Anita tinha mau humor matinal.
Era rebelde de um jeito bonito. Mimada de um jeito bonito.
Num mundo só dela. Também bonito demais.
Hoje Anita é diferente.
Tem emprego, acorda cedo, nem dá tempo pro antigo mau humor.
Chora de preocupação. Não sabe pra onde ir.
Tem r-e-s-p-o-n-s-a-b-i-l-i-d-a-d-e-s.
Grandes. Que nem a palavra.
Anita era linda.
E continua linda.
Sai pra passear e ver as cores. Como eu.
Anita é tão linda, linda de um jeito tão lindo, que me faz perceber que eu sou bonita também.
Porque somos iguais. Irmãs.
De sangues diferentes e almas idênticas.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
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